Quem sou eu

Minha foto
Recife, Pernambuco, Brazil
Pastor na Igreja Batista Viva Yahweh Shammah - sede - Bomba do Hemetério - Recife-PE - Casado com Tatiana Santa Cruz e pai de Stefany Victória e Sophia Victória. "Instruir o povo na adoração a Deus e viver a simplicidade do Evangelho de Jesus Cristo é a missão que me foi confiada".

sábado, 24 de julho de 2010

Palmadas em crianças dividem opiniões

A famosa palmada utilizada na criação de muitas famílias pode estar com os dias contados. Na última quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou ao Congresso um projeto de lei do governo federal que inclui “castigo corporal” e “tratamento cruel e degradante” como violações dos direitos na infância e adolescência.

Se aprovada, a lei poderá gerar grande polêmica em todo país. “Acho um absurdo chegarmos ao ponto de ter que se criar uma lei para evitar uma coisa que não deveria nem existir. A palmada é uma forma de violência e deve, sim, ser proibida”, ressalta a pedagoga Ana Cláudia Vallinoto.

Mãe de três filhas e avó de cinco netos, a dona de casa Izilda Oliveira concorda com a pedagoga. Na opinião dela, a atitude de bater em uma criança não ajuda na educação. “Sempre fui a favor do diálogo. Primeiro converso muito, tento mostrar para os meus netos o que eles estão fazendo de errado. A palmada é só em último caso”, diz.

A psicóloga e professora Célia Amaral afirma que somente a “palmadinha” não é o problema. Segundo ela, a atenção maior em torno da lei deve girar em torno da violência. “O pai que agride, que espanca, este sim, deve ser punido”. Célia diz que não é contrária a lei, porém, acha que é necessário rever a forma de como a lei irá funcionar.

Se depender do presidente do Brasil, o Congresso deve aprovar a lei o mais rápido possível. Mesmo sabendo que o projeto poderá ser alvo de críticas, Lula se mostrou totalmente a favor da proibição da palmada. “Beliscão é uma coisa que dói pra cacete”, disse. “Meu pai era um homem bruto, quem viu o filme (“Lula, o Filho do Brasil”) sabe, mas nunca apanhei dele e nunca bati nos meus filhos”, declarou recentemente em entrevistas.

OPINIÕES

Tânia Costa – Autônoma: “Uma palmada de vez em quando deve ser dada, sim. Os políticos não deveriam se meter na criação dos nossos filhos. Ao invés de ficarem se preocupando com isso, deveriam pensar em coisas como a saúde e educação”.

Marcos Vinícius - Funcionário público: “Acho que a lei é interessante. Só tenho medo de como isso será fiscalizado. Uma palmadinha besta não traz prejuízo algum para o filho, agora um tapa mais forte já é complicado”.

Rosilene Costa – Comerciante: Não concordo com essa lei. Uma palmada não faz mal a ninguém e às vezes é necessária. O que me preocupa é que essas leis só fazem proteger ainda mais os adolescentes, que acabam abusando de seus direitos”.

Bertude Piedade - Funcionária pública: “Acho um absurdo isso. Tanta coisa acontecendo de errado no mundo e os políticos se preocupam com uma besteira dessa. Cada pai e cada mãe sabem a melhor maneira de educar seus filhos, não é preciso que se crie uma lei”.

Fonte:Diário do Pará

Um comentário:

  1. Esse tipo de lei é absurda!A bíblia nos orienta em Pv 23:13-14 "a não retirarmos da criança a disciplina pois se a fustigarmos com a vara ela não vai morrer, nós a fustigaremos com a vara e livraremos a sua alma do inferno".A biblia não está falando de espancamento, como alguns pais desajustados tratam seus filhos, mas a mesma esta falando de correção que poderá ser utilizada em um momento pertinente!

    ResponderExcluir